Vivo no meio da multidão
Vivo no meio da multidão
Como um pequeno arbusto
Que mora com a solidão
Num mundo pouco justo
À sombra da escuridão
No meio da floresta, perdido,
No meio da floresta, rendido!
Vivo no meio da multidão
Como um pequeno arbusto
Que a todo o custo
Vive a sua cruz
À mercê de algum raio de luz
Que na sua desfaçatez
E por olhar à sua pequenez
Consiga escapar
E até ele, se consiga esgueirar,
Por entre os ramos e a folhagem
Das árvores que se erguem na paisagem!