Rio... da nascente até à foz
Navego neste rio
que corre para o mar.
Mas neste meu navegar,
não sei se hei-de remar
ou se apenas deixar
a corrente me levar...
Ao longo desta viagem
de vida e de coragem
muitas vezes remo sem parar,
tantas, tenho de abrandar
para, por ti, me deixar levar.
Sigo tua alma
em dias de calma.
Arrastas-me para a frente
em dias de corrente.
Puxas-me para trás
nas horas más.
E assim prossigo viagem
da nascente até à foz
olhando tua margem,
escutando a tua voz!