Naquele Natal tão desejado
Tínhamos tudo planeado
Para com a família estar
Sem que nada pudesse falhar

Seria mais um Natal perfeito
Com tudo cuidado a preceito
Mas vi o tempo passar 
E nunca te vi chegar

Soube então, ser teu destino
Hipócrita, vil e cretino
Que sem te deixar fugir
Te obrigou a partir

Soube ser esse destino
Hipócrita vil e cretino
Que não te deixou viver
O Natal antes de morrer

Foi pois um destino malvado
Que de jeito premeditado
Quis que o Natal fosse roubado
E nosso coração mal tratado

Sobrou então um Natal destruído
E de morte ferido
Sobrou um coração apagado
E um coração perdido

E depois daquele Natal...
Nada mais ficou igual
Pois sempre hei-de recordar
Quem não conseguiu chegar

Resposta ao Desafio "Contos de Natal - 2023" proposto pela Isabel do blog "Pessoas e Coisas da Vida" a quem agradeço!