Compre aqui!

Hoje partilho uma colchinha/edredon para bebé. Serve também para deitar o bebé sobre ela ou para o sentar enquanto brinca. Também será para o bebé, que nascerá na Ucrânia, no mês de dezembro, conforme referi no post da mantinha para bebé, que aqui deixo para quem não teve oportunidade de espreitar.

Espero que gostem!

DIY by Green Ideas: Manta para bebé

Hoje partilho uma mantinha para bebé feita pela minha mãe e na qual eu apenas apliquei a renda. Foi feita com muito carinho para um bebé, que nascerá na Ucrânia, no mês de dezembro.

Espero que a mantinha o enleve com amor e paz!

Leia aqui!

Hoje partilho mais uma sugestão de leitura.

Título: "E tudo o mar levou"
Género: Romance
Autor: Marta Velha
Editora: Emporium Editora

Hoje partilho a minha opinião sobre o livro "E tudo o mar levou" escrito pela Marta Velha, autora do blog Marta Velha - Writer. 

Há algum tempo atrás, fui sendo cativada pela leitura de alguns excertos do livro que a própria Marta foi publicando no seu blog e também pela opinião de outros blogers, que por aqui, foram partilhando as suas opiniões sobre o mesmo. Daí até comprar o livro foi um ápice e o que posso dizer, é que vale mesmo a pena lê-lo!

Trata-se de um lindo e cativante romance que, muito bem, espelha a admiração da autora pelas gentes do mar e que para além da homenagem a todos que nele perecem, constitui uma súbtil ode às mulheres - esposas, mães, filhas, avós, parceiras da vida no mar, que com amor e fé, ajudam os homens nos trabalhos de apoio à faina em terra, que tantas vezes os acompanham na ida ao mar e que os esperam sempre "de coração nas mãos".

São mulheres "de fibra", tantas vezes traídas pelo mar - que tanto dá, mas que tudo tira, e que ainda assim, persistem com uma admirável resiliência, para continuar a cuidar dos que ficam, porque a vida não se compadece com a sua dor e as obriga a continuar, tantas vezes para um destino repetidamente marcado pela perda.

Por fim, uma nota à autora: querida Marta, o âmago do teu romance aborda a vivência admirável das gentes do mar, através de uma escrita muito pura e serena, até no relato da tragicidade. Foi um gosto ler-te!

Neste sentido, recomendo vivamente a leitura do livro "E tudo o mar levou".

São trapos rasgados
Rotos, mal amanhados
Que nada me dizem
Mas que me envolvem
A alma e o coração
Numa teia de solidão

São trapos perdidos
E mal urdidos
Para tentar tapar
O vazio que há-de teimar
Por entre um silêncio
Que não se deixa calar
Nem à faca cortar

E são tantos os trapos 
E mil, os farrapos
Que sem perdão
Me vestem de solidão