Hoje estou no
para falar da "Guerra Fria"
Passem por lá, porque nem sempre o que parece, é!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
A música faz parte da minha vida. Adoro jazz e bossa nova, mas sem dúvida que gosto de todos os estilos musicais. Há dias para tudo!
Mas hoje, partilho a minha música favorita porque há músicas assim! Músicas que nos assentam que nem uma luva! Músicas que nos inspiram!
My Way, Frank Sinatra
And now, the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case, of which I'm certain
I've lived a life that's full
I travelled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way
Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I planned each charted course
Each careful step along the byway
And more, much more than this
I did it my way
Yes, there were times
I'm sure you knew
When I bit off
More than I could chew
But through it all
When there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
And did it my way
I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now, as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh, no, oh, no, not me
I did it my way
For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels
The record shows I took the blows
And did it my way
Yes, it was my way
Participação em mais um d' Os Desafios da Abelha |52 semanas de 2022 | tema 6: o poder da música em resposta à Ana de Deus do blog "busy as a bee on a rainy day"
Obrigada pelo desafio, querida Ana!
Hoje participo no Desafio de Escrita do Triptofano a quem agradeço a iniciativa.
A vida é terra fértil e solo arado
À espera de ser cultivado
Terra lavrada
À espera de ser semeada
É luta
Suor e labuta
Por um dar e receber
Um semear para colher
Terra arada
Terra amada
Que em seu ventre há-de guardar
A semente
Que cresce lentamente
Até ser tempo de germinar
E se for boa a sementeira
Que se plante a terra inteira
Que dessa colheita
A vida sairá satisfeita
Também participam neste desafio:
Ana de Deus, busy as a bee on a rainy day
Bii Yue, because your smile make me live
Bruno, as crónicas da vítima
Marta - o meu canto
Maria Araújo, cantinho da casa
Maria, abrigo das letras
Triptofano
A terra mostra a céu aberto
No solo, ora deserto
As fendas da secura
Os sulcos da amargura
Num rosto marcado p'la dor
Num corpo em torpor
De tanto o sofrimento
Por não lhe correr água por dentro
Dessa água que a invade
E de que tem tanta saudade
Dessa água que nas veias lhe corre
E as entranhas lhe percorre
Para lhe dar a vida
Tantas vezes colhida
É um tempo árido
P'lo sentimento perdido.
Um tempo seco e vazio
Um tempo de farto estio
Da terra... da humanidade
Um tempo sem vontade
Porque a chuva teima em não cair
E o egoísmo abafou o sentir!
Hoje participo no desafio da Lu do "Aqui há coração" a quem agradeço o convite.
Ora então aqui vão as minhas respostas:
Quando era pequenina(o) o que desejava ser quando crescesse?
Médica. Mudei de opinião no segundo período do 12º ano e nunca me arrependi!Cor preferida?
Uma pergunta difícil pois gosto de todas as cores, mas tendo que identificar apenas uma escolho o verde porque é uma cor que gosto de usar, quer no vestuário e acessórios, quer na decoração. Porque simboliza a esperança.
Uma palavra/frase a que recorra muitas vezes?
"Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas". A vida tem-me mostrado a essência destas palavras. Uma atividade que goste muito?
Tem mesmo de ser só uma?! Nadar. Ficaram tantas de fora...
Um lugar que adorasse conhecer?
Tantos lugares, mas um que está mais presente: Amesterdão. Algo que goste imenso de comer?
Chocolate. Se pudesse mudar apenas uma coisa em mim o que seria?
Tantas coisas!... o excessivo sentido de responsabilidade! Escolhe uma palavra que te defina!
Resistência.
Hoje participo em mais um d' Os Desafios da Abelha | a felicidade é só estar em paz consigo mesmo, olharmos para nós e recordar que não fizemos muito mal aos outros em resposta à Ana de Deus do blog "busy as a bee on a rainy day"
Curiosamente quando li esta frase do José Saramago e tendo como referencial apenas a minha humilde visão da vida, considerei-a algo controversa... diria mesmo propensa a ser dissecada para eu a poder aceitar e por isso avancei em silêncio. Mal sabia eu (ainda que já devesse esperar) que a nossa querida Ana iria torná-la em mais um poderoso desafio (que a acutilância da Ana não ia deixar escapar).
Pois bem, a coisa começa quando leio que a "felicidade é só estar em paz consigo mesmo". Ainda que sem sequer abordar o conceito de felicidade e da sua relatividade, diria que este estado de "paz consigo mesmo" é apenas um dos aspetos que alicerça a felicidade, sendo a mesma feita de muitas outras coisas que preenchem o "eu" de cada um, porque no meu entender, a felicidade é mesmo definida por esse "eu" pessoal e intransmissível, que habita em cada um de nós e que nos preenche alma e coração. Aquilo que me faz feliz não será necessariamente, o que faz feliz o(s) outro(s).
Por outro lado e de acordo com a frase é preciso "olharmos para nós e recordar que não fizemos muito mal aos outros". Ora bem, neste aspeto as minhas dúvidas tornam-se maiores porque "não fazer muito mal aos outros", não deixa de ser na sua essência "fazer mal aos outros". Não interessa se é muito ou pouco. Só que não! Na minha forma de estar na vida não cabe fazer mal ou sequer desejar mal a alguém. Quando algo corre mal sigo caminho, mas sem este tipo de pensamento. Prefiro aliás ficar prejudicada, do que prejudicar deliberadamente alguém.
Considero que ao longo da minha vida, abdiquei muitas vezes de mim, do que gostava, do que queria, para que outros estivessem bem, para que outros beneficiassem e portanto atrevo-me a dizer que nesta caminhada se houve alguém a quem fiz mal, foi a mim própria. Se valeu a pena? Hoje creio que não. Mas à data fiz o que me pareceu mais adequado, por forma que os outros não ficassem prejudicados, mesmo que isso tenha, conscientemente, significado fazer mal a mim própria. Mas isto não me traz felicidade. Traz-me aquela paz de espírito, aquele "estar em paz consigo mesmo" que alicerça a minha felicidade.
Obviamente, que como qualquer ser humano, também em mim reina a imperfeição e por isso, dela já terão resultado ações que poderão ser consideradas como "fazer mal aos outros", mas nunca deliberadamente. Costumo dizer que, para o bem e para o mal, só se ocupam da vida dos outros, aqueles que por não terem vida própria, não podem viver no vazio. E de facto, eu sempre tive vida própria!
Assim sendo e com todo o respeito pelo autor, atrevo-me a dizer que a minha capacidade de aceitação às premissas implicitamente contidas nesta frase, dependerá sempre de uma certa adaptação a uma visão mais positiva. Uma visão do bem!
Uma visão onde não cabe "fazer mal aos outros" porque este é um campo muito vasto onde cabem tantos gestos feitos de palavras e/ou ações capazes de infligir dor, mágoa e sofrimento aos outros e isso, é tudo o que não quero que faça parte da minha conduta nesta vida! E desenganem-se aqueles que pensam que me considero uma Madre de Calcutá! Sou apenas alguém que está focado em viver a própria vida, sabendo que para isso não tem de desrespeitar o próximo.
Posto isto, fico em paz comigo mesma e feliz por ter tentado responder ao desafio.
Hoje participo no Desafio de Escrita do Triptofano a quem agradeço a iniciativa.
Quando a terra secar
E o mundo estiver a acabar
Tudo há-de definhar
E será inóspito acreditar
Que ainda tudo se pode salvar
Mas pode! Basta só lembrar
De que é feita a esperança
Naquilo que ela pode almejar
Cada vez que nasce uma criança
Que com perseverança
Só quer ser gente
Gente, que esperança sente
Gente, que a vida resplandesce
Como o sol que aparece
E tanto vislumbra
Para além da sombra da penumbra
Que o mundo, da morte, quer resgatar
E a vida, p'la esperança, quer alumiar
Também participam neste desafio:
Ana de Deus, busy as a bee on a rainy day
Bii Yue, because your smile make me live
Marta - o meu canto
Maria Araújo, cantinho da casa
Triptofano