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Green Ideas

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Estrelinha

Os Desafios da Abelha | Cria um Texto Inspirado nesta Colagem :)

31.12.21 | Ana D.

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Hoje participo em mais um d' Os Desafios da Abelha | Cria um Texto Inspirado nesta Colagem :) a convite da Ana de Deus do blog "busy as a bee on a rainy day

Muito obrigada, querida Ana! 

Estrelinha era uma doce e linda menina, cheia de vida!

De sorriso fácil e genuíno, Estrelinha era uma menina muito curiosa que tinha na sua essência um forte espírito criativo. A sua imaginação não tinha limites e por isso era no meio dos livros que se sentia bem. Era nos livros que encontrava as respostas para tantas e tantas dúvidas que a inquietavam. Era através dos livros que conhecia os lugares mais inóspitos e que vivia tantas aventuras.

Estrelinha vivia numa casa muito humilde e não tinha muitos brinquedos, mas nem pensava nisso. Antes pelo contrário! Ela tinha um modo de ver e viver a vida que era só seu! O seu coração era puro e genuíno e por isso percebia bem o valor das pequenas grandes coisas da vida...

Quando anoitecia e era tempo de ir dormir, a sua mãe levava-lhe uma chávena de chá morninho com uma fatia do seu bolo preferido e enquanto os saboreava, Estrelinha gostava de se sentar à janela a olhar para o céu.  Adorava olhar para o céu, admirar a sua imensidão e o brilho das estrelas. Ás vezes até via uma estrela cadente! Enquanto isso, pensava no tanto que tinha na sua vida! No tamanho da sua felicidade!

Pois é! O valor das coisas está no olhar de quem as vê e no coração de quem as sente! E Estrelinha era assim... via, além do que lhe era dado ver... sentia, além do que lhe era dado sentir!

Estrelinha vivia numa casa muito humilde, mas quando olhava para a sua casa via um belo castelo.

Tinha lido sobre a solidão, mas sentia que vivia no seio de uma família que a amava! Que vivia para ela!

Sabia que muitos não tinham amigos, mas ela tinha nos seus livros, grandes companheiros que tanto lhe davam a saber e tanta companhia lhe faziam... e ainda tinha a sua gatinha Mimi, que era a sua melhor amiga e companheira de brincadeiras.

Sabia que muitos não eram livres e não podiam desfrutar da Natureza, mas ela... ela tinha o prado pintado de belas flores azuis, amarelas, brancas... de todas as cores, onde podia correr com as borboletas e sentir a liberdade do vento no rosto.

Que mais poderia querer?

A mãe vinha então aconchegar-lhe os lençóis e desejar-lhe bons sonhos.

Estrelinha sentia-se feliz, serena e imensamente grata pelo tanto que os seus olhos podiam ver e pelo tanto que lhe enchia o coração e assim adormecia, num sono velado por borboletas encantadas que voavam pelos seus doces sonhos!

NATAL é Amor!

Os Nossos Contos de Natal - 2021 | Desafio Anual da Isabel Silva

24.12.21 | Ana D.

dez_natal e amor.jpgdesafio no âmbito da iniciativa da Mãe Natal aka imsilva.

Hoje partilho mais um conto de natal no âmbito do Desafio Contos de Natal 2021, a convite da Isabel Silva do blog "Pessoas e Coisas da Vida", a quem agradeço a generosidade!

Muito obrigada, querida Isabel! 

      

Maria olhava em seu redor e sorria. O seus olhos iluminados mostravam a sua felicidade. Maria gostava tanto de ver a sua casa vestida de Natal!

O pinheiro de Natal com as luzes a piscar e, no cimo, a estrela reluzente para representar a anunciação do nascimento de Cristo. O presépio, com as figurinhas de barro pintadas à mão que era dos seus tempos de criança. As meias penduradas na chaminé e os presentes para todos... A mesa posta a preceito! A alva toalha de linho com entremeios de renda feita pela sua avó. A coroa do Advento. O serviço de Natal... enfim, tudo preparado!

Maria estava sentada, perto da lareira, enquanto contemplava o seu Natal. Estava aconchegada numa mantinha com o seu álbum de fotografias no regaço e à medida que ia vendo as fotos, ora sorria, ora soltava uma gargalhada, porque se lembrava com exatidão de cada momento... de cada Natal!

Sim! Antes o Natal era diferente... Primeiro os filhos pequenos, os pais e os sogros todos em redor daquela mesa feliz a conversar e a rir enquanto degustavam a ceia, cuidadosamente preparada por ela. Depois juntaram-se as noras e os genros e mais tarde os netos. Vinham sempre passar o Natal à terra, como se diz na cidade!

Todos participavam nas tarefas. Preparava-se o bacalhau para a consoada, faziam-se os doces tradicionais do Natal e temperava-se o cabrito para o almoço de Natal. As crianças brincavam e as suas gargalhadas ecoavam pela casa. Parecia que ainda as conseguia ouvir!

Mas depois... depois o marido partiu... os netos cresceram... e os filhos tinham cada vez menos tempo para vir passar o Natal à aldeia, porque isto de viver na cidade não é fácil!.

Mas Maria, todos os anos, mantinha a esperança de que, à última hora, eles conseguissem vir só para lhe fazer uma surpresa e como não queria ser apanhada desprevenida, preparava tudo com muito zelo para os receber. Quando tudo estava meticulosamente preparado, sentava-se na companhia do seu álbum de recordações de tantos Natais felizes e esperava...

Mas não! A surpresa não se realizava e Maria prometia a si própria que tinha de viver para esperar pelo Natal seguinte.

E assim, tinha passado os seus últimos Natais. À espera! À espera, daqueles por quem o amor lhe preenchia o coração! À espera dos seus muito amados filhos e netos. À espera da sua família!

A noite corria e de repente, ouviu as doze badaladas do sino da igreja, mas os seus filhos e netos não chegaram...

Maria disse a si própria que teria de esperar pelo próximo Natal para ver o seu desejo realizado.

Contemplou uma vez mais a sua sala, recostou-se no sofá, fechou suavemente os olhos e sorriu, pois no seu coração só existia amor e esperança!

O Inverno Veio para Ficar

21.12.21 | Ana D.

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Vi o outono passar
Só para, por ti, esperar!
Queria ver-te chegar
Queria, junto a ti, ficar!

Sabia que não terias coragem
Para vir só de passagem
Em companhia de uma qualquer aragem
E fugir, como se fosses uma miragem

Sabia que não serias capaz de te esconder
Só para eu não te poder ver
Pois bem sabes, que imenso é meu querer
E quanto preciso de ti para renascer

Sabia que virias
E contigo teus dias trarias.
Dias curtos, bem sei
Mas todos, em meu peito, guardarei!

Dias gelados
De abraços demorados
Num tempo de recolhimento
Pleno de sentimento

Juntos, havemos de ler poesia
Enquanto teu vento rufia
Na janela, passa e assobia

Sabia que virias
E as tuas noites trarias.
Noites longas, bem sei
Mas todas, em meu peito, guardarei!

Noites para sonhar
Em que te deixarás, por mim, amar
E entre uma qualquer chuvada
Ou uma forte trovoada
A neve me deixarás trair
Sem sequer resistir

Tempos do Inverno
Descritos num caderno 
Onde há tempo para sonhar
Com o Inverno que veio para ficar

Que o Meu Sorriso seja Vosso Também!

Desafio Sorrisos de Natal'21 do Sorriso Incógnito by Maria

16.12.21 | Ana D.

 

dez_sorrisos de natal 2021.jpg

Hoje participo no desafio Desafio Sorrisos de Natal'21 do Sorriso Incógnito by Maria!

A Maria iniciou o desafio no inicio do mês de dezembro e propõe a publicação de uma fotografia por dia, mas como eu já vou um pouco atrasada , decidi reunir algumas das minhas fotos inspiradoras de sorrisos de Natal  neste post.
Ainda ficaram alguns sorrisos da lista por cumprir. Vamos ver se ainda consigo encontrar motivos fotográficos que ilustrem os sorrisos em falta, para completar o desafio! 

Maria, obrigada pelo desafio e pelo meu sorriso enquanto preparava este post! 

Participem também com os Vossos Sorrisos de Natal! 

dez_desafio sorriso incognito 2021.jpg

 

 

 

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