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Green Ideas

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"Novo Normal"

09.11.21 | Ana D.

nov_novo normal.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fala-se do regresso à normalidade
Mas como, se a dor matou a felicidade
Prefiro o "novo normal"
Porque a minha vida, jamais será igual!

Na boca, qual sabor
Expressão de amargor
Do paladar a fel
De um destino cruel

No olhar, o vazio
De um coração sombrio
E de umas mãos frias
Agora vazias

Deste "novo normal"
Não tenho referencial
Só sei que a vida corre mal!

Como manda o Figurino!

Desafio Arte e Inspiração | # 8

03.11.21 | Ana D.

        

nov_figurinos almada negreiros.jpg
          Figurinos para os alfaiates Cunha - Almada Negreiros (1913)

Participação com o #GrupoDosLápisDeCor na Semana #8 do Desafio Arte e Inspiração promovido pelo blog Porque Eu Posso.

Retrato de época
A moda tudo evoca
E no novo discurso visual
De aristocracia sem igual
Vestir como manda o figurino
Mudou a mulher... mudou-lhe o destino!

Decidida na emancipação
E em jeito de libertação,
Firmou a individualidade
Marcou a identidade,
Sem perder a elegância
Em qualquer circunstância

E nessa euforia de viver
A moda deu à mulher
Tanto do seu poder
Tanto do saber ser!

No desafio Arte e Inspiração, participam  Ana de DeusAna Mestrebii yue, Bruno EverdosaCélia, Charneca Em FlorCristina AveiroFátima Bento, ImsilvaJoão-Afonso MachadoJosé da XãLuísa De SousaMariaMaria AraújoMiaOlgaPeixe FritoSam ao Luar.

Como manda o Figurino!

Desafio Arte e Inspiração | # 8

03.11.21 | Ana D.

        

nov_figurinos almada negreiros.jpg
   Figurinos para os alfaiates Cunha - Almada Negreiros (1913)

Participação com o #GrupoDosLápisDeCor na Semana #8 do Desafio Arte e Inspiração promovido pelo blog Porque Eu Posso.

Retrato de época
A moda tudo evoca
E no novo discurso visual
De aristocracia sem igual
Vestir como manda o figurino
Mudou a mulher... mudou-lhe o destino!

Decidida na emancipação
E em jeito de libertação,
Firmou a individualidade
Marcou a identidade,
Sem perder a elegância
Em qualquer circunstância

E nessa euforia de viver
A moda deu à mulher
Tanto do seu poder
Tanto do saber ser!

Tempestade

02.11.21 | Ana D.

nov_tempestade.jpg


No meio da tempestade
Que cai sobre a cidade
O céu impõe a sua vontade
Sem dó, nem piedade!

Inconsoláveis, as nuvens começam a chorar
E o vento irado
De tão zangado
Tudo quer empurrar

E de tanto soprar
Tudo consegue arrastar
Sem que ninguém o possa acalmar
Sem o conseguir parar!

No meio da tormenta
Também os raios quiseram falar
Mas com eles ninguém argumenta
Porque não param de ralhar

O sol fez o que lhe apeteceu
E por isso, nem apareceu
Preferiu que pensassem que morreu
Deixando o céu escuro como breu

Viveu-se assim uma tarde cinzenta
Quiça até violenta
Mercê duma discussão
Onde ninguém tinha razão!

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